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Como diria Chico, "computadores fazem arte"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Você tem um minuto?
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[
Eu quero(apenas) um minuto
para te reverenciar
nesse espaço, curto, de tempo
vou saciar tua sede
te balançar numa rede
causar encanto, cessar teu pranto
recitar poesias de paz
ouvir você me pedir mais
mas pedindo pelo amor
que cultivamos em jardins
aquela flôr, aquele inceso
teu perfume, meu bom senso
nossa historinha de amor
sem mágos, sem sacrifício
com amigos para dividir
irradiar aos moribundos
a magia de perdoar
e invadir seus corações
para que esses 60 segundos
possam se multiplicar.
]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]
Robson Silva

sábado, 9 de fevereiro de 2008

>>>>°Quarteto dançante°<<<<
Vento no cabelo da menina de standart
tão bela quanto o fruto da bela arte.
Ela dança com o vento e envolve
ela dança com o fogo e acende
ela dança com a água e chove
ela dança com a terra e a treme.
No movimento do vento, sensual
ao arder do fogo, carnal
em banho de água pura, cristal
a fazer do encanto em terra...
...Imortal.
Robson silva
Moderna
***********
Meu bem, meu amor, minha querida
meu mel, minha flôr, minha vida...
...A velha história do poeta,
que escreve sempre em linha reta,
entortando o mesmo verso,
até ganhar mais um abraço.
É mais provável, que eu te prove,
e um tanto amável, tu me aprove,
a arriscar mais um poema,
e ver de novo a mesma cena,
ou então, sexo na rua,
atualmente é mais correto,
do que dividir a mesma lua
com versos, flôres e afeto.
_______________________
Robson Silva [decepcionado]

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008


Jardim das trepadeiras


Eu ví duas meninas
orquídea e girassol
elas trocavam pólen
sob um só lençol

Um cruzamento de flôres
que conspirava com a lua
no embalo de novos amores
fazendo o jardim na rua

Era orquídea violeta
gueixa ninfa do ocidente,
cara única na balada

E o girassol um cometa
de brilho fosforescente
da última madrugada.
Robson Silva
*Soneto de verbena*

Um tanto quanto magoado
Pois quanto pouco recebi
Do teu afeto amordaçado
Ao meu liberto sucumbi

Mulher bela, homem indefeso
Ruas, praças e bares da madrugada
A beleza se foi no cigarro aceso
Eu, o homem, voltei para estrada

A viagem continua, nua
Se despiu das vaidades
Agora a verdade, crua

Bem pouco quieto eu tentei
Não muito triste me cal0
Colhi do teu jardim o que plantei.



"Este soneto é dedicado a moça de saga de *gêmeos, que por vezes me faz biologicamente sensato."


Robson Silva






Soneto e serpentina

Você foi a primeira
do segundo carnaval
que até na quarta-feira
fez do meu, teu litoral

Do mangue aos cáis
do caos ao mambo
da bela do baile
o fervor de seu tango

Não tire a máscara do baile
quero ver teu riso
até depois do carnaval

Mesmo que em tragédia
nossa trama é comédia
estrelando o "encanto nupcial".


Robson Silva