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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Entre um vinil e um cigarro

Logo cedo ouvi uma voz que, suave como chumbo "na cápsula" me dizia; "sua alma cheira a sangue", pensei (logo a minha), eu como pássaro da noite não intimidado, saí mais tarde para comprar cigarros e tomar um conhaque comigo mesmo, já que recentemente vejo reflexos oscilantes me vendo ao meu lado com barba, porém malandro na arte vital, inconseqüentemente a boemia de peregrinos da noite, (desiludidos), me cercava no último gole, todos trajados como os carangueijos de meu amigo chico, sentados à mesas de metal comemorando o passar das doses, nada diferente de ontem, muito menos de amanhã, no entanto me despeço, já é um pouco tarde, minha amada me aguarda anciosa...

...ela quer fumar!

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